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Runaway 41 anos depois: o ressurgimento de Tom Selleck
Filmes

Runaway 41 anos depois: o ressurgimento de Tom Selleck

19 de nov. de 2025
4 min de leitura
2 visualizações
Por Davi Manoel

Salve Geeks, como vocês estão? Se você sente falta de ver Tom Selleck em papéis de lei e ação, prepare‑se: Runaway 41 anos depois voltou a chamar atenção — e não é só nostalgia. O thriller sci‑fi de 1984, escrito e dirigido por Michael Crichton, resurge em plataformas PVOD e reacende o debate sobre por que alguns filmes fracassam em seu lançamento e, com o tempo, conquistam novo público.

Por que Runaway voltou a bombar?

O retorno de Runaway ao topo das paradas em lojas digitais no Reino Unido e Irlanda tem várias explicações plausíveis. Primeiro, há o fator nostalgia: espectadores que cresceram nos anos 80 redescobrem títulos da juventude via PVOD e serviços de streaming. Segundo, a curiosidade por obras assinadas por nomes fortes — aqui, Michael Crichton no roteiro e direção e Tom Selleck no papel principal — dá ao filme uma aura de 'cult'. Por fim, algoritmos das plataformas e a cobertura da mídia especializada acabam ampliando o efeito, transformando um título esquecido em assunto do dia.

Runaway em contexto: Crichton, Selleck e as ideias do filme

Em 1984, Runaway imaginou um futuro próximo onde robôs domésticos com defeito, chamados "runaways", se tornavam perigosos e exigiam uma força policial especializada. Selleck interpreta o sargento Jack R. Ramsay, um investigador marcado por traumas pessoais (incluindo medo de altura), que precisa enfrentar balas teleguiadas, robôs em forma de aranha e um vilão memorável, Luther, vivido pelo roqueiro Gene Simmons.

Apesar do conceito alto — com efeitos práticos típicos da época e soluções tecnológicas antecipatórias — o filme estreou na mesma janela de um rival que dominou a imaginação pop: The Terminator, de James Cameron. A recepção crítica e do público foi morna (as pontuações referidas na época indicavam avaliações divididas), e o longa não conseguiu recuperar seu orçamento de produção de US$ 8 milhões.

O que fez o filme ser subestimado então?

  • Concorrência direta com projetos mais viscerais e de maior impacto cultural, como The Terminator.
  • Expectativas altas por ter Michael Crichton no comando; quando um filme não atende, a decepção pesa.
  • Efeitos e tom que envelheceram de forma desigual: algumas ideias soam proféticas, outras datadas.

O que o ressurgimento nos diz sobre reavaliação cultural?

Quando um filme ressurge, geralmente significa que audiencias e críticos reaprendem a ler seus méritos fora do contexto competitivo do lançamento. No caso de Runaway, elementos que antes foram criticados — o tom técnico, o comentário sobre automação e confiança em máquinas — agora ecoam em debates contemporâneos sobre IA e robótica. Assim, o filme funciona tanto como peça de entretenimento quanto como artefato cultural útil para entender medos tecnológicos dos anos 80.

Como e onde assistir hoje

Runaway tem aparecido ocasionalmente em serviços PVOD e lojas digitais; vale checar plataformas locais e promoções temporárias. Para quem curte cópias físicas, edições em DVD/Blu‑ray de colecionador podem surgir em lojas especializadas. Assista com atenção às cenas de efeitos práticos e à trilha sonora para aproveitar a experiência retro.

Perguntas frequentes

Runaway é um bom filme para fãs de sci‑fi moderno?

Se você gosta de obras que misturam ação e especulação tecnológica com pitadas de thriller policial, Runaway tem apelo. Não espere o ritmo e os efeitos visuais dos blockbusters atuais, mas sim ideias interessantes e um tom específico dos anos 80.

Tom Selleck volta a papéis de ação depois de Blue Bloods?

Selleck voltou a falar publicamente sobre o fim de Blue Bloods e deixou claro que não tem certeza sobre participar de spin‑offs como Boston Blue. Mesmo assim, o ressurgimento de Runaway mostra que seu trabalho nas décadas anteriores segue relevante e visível para novas audiências.

Runaway merece ser reavaliado?

Sim. A reavaliação não significa ignorar os defeitos do filme, mas reconhecer que algumas ideias e o elenco ainda têm impacto. Para fãs de cinema cult e história da ficção‑científica, Runaway oferece material rico para discussão.

Em tempos em que a atenção se fragmenta entre lançamentos e nostalgias, é interessante ver como obras menos celebradas ganham nova vida. Fiquem ligados na Salve Geek: vamos acompanhar se esse ressurgimento se mantêm e quais outros títulos dos anos 80 vão aparecer de surpresa nas paradas digitais.

#Runaway#Tom Selleck#sci‑fi#Anos 80#Michael Crichton#filmes cult#PVOD